
Além de muitas boas informações e grandes trocas de conhecimento, este evento também reuniu grandes talentos. A Maria da Representação e Guajará Mirim, juntamente com a Patrícia da Ren de Jarú, deram um show com a ginástica Laboral ( personal training do FUNDESCOLA)rsrs. O Sr.º João do Rosário, poeta e já publicou vários livros, nos agraciou com a leitura de uma linda poesia que exaltava nossa natureza. A Cláudia de Machadinho, muito criativa fez poesia de tudo o que aconteceu, e conseguiu tornar um assunto tão enfadonho, como é legislação e prestação de contas em algo prazeiroso e divertido. Todos nós aguardávamos o fim do dia para sabermos o que ela tinha a nos dizer em versos, e cada vez mais ela nos surpreendia. Logo estaremos postando a poesia dela aqui ( assim que ela nos encaminhar).
E a Vera? quietinha o tempo todo, mas ao final do evento se revelou, apresentou uma paródia da música do Jorge e Mateus, aquela assim " Chora, me liga , implora, meu beijo denovo...", lembra? Pois é, segue abaixo a letra para todos :
Gastar recurso, tem que planejar
Não era pra você se empolgar,
Gastar recurso, tem que planejar...
Eu te avisei...
Eu te capacitei...
Se não sabia que era assim
Entrasse em contato
Se informasse, enfim,
Eu expliquei...
E-mails eu mandei
Não é tão difícil assim,
fazer a prestação.
Tem que multiplicar,
Toda a informação...
E na hora de comprar
Se não sabe a saída,
O melhor e licitar...
Não complicar a vida
Refrão (2X)
Explora o recurso, controla
Se não fica doido
Mais sai do sufoco...
Se o prazo não respeitar...
Chora, se mexe, implora...
O pobre do gestor... Dá um suador...
Pro prestador de contas...
É pra acabar
Vera Lucia Lopes Silveira (Vale do Anari).
O Sr. João do Rosário nos presenteou com esta linda poesia:
SAUDADES
Eu tenho muita saudade,
De tudo que Deus criou.
Dos seres pacíficos e amáveis,
Das belezas e o amor.
Das florestas ainda intactas,
Cobertas toda de flores.
Da fauna e a flora da terra,
Viver livres e sem pavor
Os pobres de nossa terra,
Ter casas para morar.
Ter comida pra comer,
E poderem estudar.
Ser tratados como gente,
Nesse imenso meu Brasil.
Não dormir pelas calçadas,
Morrendo de fome e de frio.
Das águas limpas e saudáveis,
Dos rios de todos os países.
Os seres felizes que tinham,
Quando os homens não poluíam.
Florestas tão verdejantes,
Do meu querido Brasil.
O céu azul e brilhante,
Parecia com anil.
Os mares e oceanos,
Lindo de todos os países.
Os seres que lá moravam,
Que os homens não destruíam.
Saudades da inocência,
Dos povos que aqui viviam.
Que juntos contavam histórias,
Eles não se destruíam.
Hoje vejo com tristeza,
Em todos esses paises.
Os seres se matam com armas,
Se drogam pra serem feliz.
Autor: João do Rozario Lima